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A realização da Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2025 nos Estados Unidos trouxe à tona uma particularidade do país que tem influenciado diretamente o andamento dos jogos: o funcionamento do Sistema de Alerta de Emergências (EAS, na sigla em inglês).
Implementado por autoridades locais e nacionais, o sistema é utilizado para emitir avisos urgentes, como alertas meteorológicos severos, por meio de rádios, canais de TV, sistemas de cabo e provedores de internet.
A base de dados do EAS é alimentada por diversos órgãos federais, com destaque para a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) — responsável pelo serviço nacional de meteorologia dos Estados Unidos.
Diante de riscos iminentes, como fortes tempestades, raios e tornados, o protocolo exige que todos os eventos esportivos ao ar livre sejam imediatamente suspensos, e o público, jogadores e comissões técnicas devem buscar abrigo em áreas cobertas e seguras.
Esse mecanismo de segurança tem provocado paralisações frequentes nos jogos do Mundial, incluindo o duelo entre Chelsea e Benfica, que ficou suspenso por quase duas horas após alerta de tempestade em Charlotte, conforme previsto pela legislação norte-americana.
Além do protocolo local, o regulamento da própria FIFA traz diretrizes específicas sobre a atuação em condições climáticas adversas. De acordo com as regras da Copa do Mundo de Clubes, caso a cobertura retrátil do estádio esteja aberta e haja risco de comprometimento do andamento da partida por causa das condições climáticas, o árbitro pode, após consulta ao diretor da FIFA, solicitar o fechamento da cobertura.
A estrutura só poderá ser reaberta após a confirmação de que não há mais atletas ou membros da comissão técnica no gramado.
A situação tem levantado críticas de técnicos e jogadores, como o treinador do Chelsea, Enzo Maresca, que classificou a frequência das suspensões como “inaceitável” e sugeriu que os EUA talvez não sejam a sede ideal para torneios dessa magnitude no meio do verão.
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