Foto: Divulgação/SCR
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Haílton Corrêa de Arruda, conhecido como Manga, faleceu na manhã desta terça-feira, 8 de abril de 2025, aos 87 anos, no Hospital Rio Barra, localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O ex-goleiro, que lutava contra um câncer de próstata, deixa um legado inestimável no futebol brasileiro e internacional.
Trajetória no Botafogo: Um ícone eterno
Manga iniciou sua carreira no Sport Recife, mas foi no Botafogo que consolidou sua posição como um dos maiores goleiros da história do futebol.
Entre 1959 e 1968, disputou 442 partidas e conquistou 20 títulos, incluindo os bicampeonatos cariocas de 1961/62 e 1967/68, além de três edições do Torneio Rio-São Paulo.
Sua habilidade embaixo das traves e liderança em campo fizeram dele um ídolo eterno para os torcedores alvinegros.
Conquistas internacionais: Nacional e Internacional
Após sua passagem pelo Botafogo, Manga transferiu-se para o Nacional, do Uruguai, onde brilhou entre 1969 e 1974. Durante esse período, foi campeão da Libertadores e da Copa Intercontinental em 1971, além de conquistar quatro títulos do Campeonato Uruguaio.
De volta ao Brasil, o goleiro foi peça-chave no Internacional, onde venceu dois Campeonatos Brasileiros consecutivos, em 1975 e 1976.
Seleção Brasileira e Copa do Mundo de 1966
Manga também deixou sua marca na seleção brasileira, sendo o titular na Copa do Mundo de 1966, realizada na Inglaterra. Embora o desempenho coletivo da equipe tenha sido abaixo do esperado, sua presença no torneio reforçou sua relevância como um dos grandes goleiros da época.
Homenagens e legado
O Botafogo, em nota oficial, lamentou profundamente a perda de seu ídolo e anunciou que o salão nobre de General Severiano será disponibilizado para o velório.
“Faremos todas as homenagens a esse gigante de nossa história, que seguirá eternamente vivo em nossos corações”, declarou João Paulo de Magalhães Lins, presidente do Botafogo Social.
Manga: Um goleiro à frente de seu tempo
Conhecido por sua técnica impecável e personalidade marcante, Manga foi um dos poucos goleiros da época que optava por não usar luvas, alegando maior conforto e controle. Sua inovação e estilo único moldaram o perfil do goleiro moderno, sendo reverenciado por gerações.
Manga deixa um legado que transcende o futebol, sendo lembrado não apenas por suas conquistas, mas também por sua paixão e dedicação ao esporte. Sua história continuará a inspirar futuras gerações de atletas e fãs do futebol mundial.
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