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Na noite de terça-feira, 29 de abril de 2025, Maringá e Atlético-MG protagonizaram um confronto emocionante no Estádio Willie Davids, no Paraná, pela partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil.
O empate por 2 a 2 refletiu a intensidade e o equilíbrio entre as equipes, mas foi a polêmica envolvendo o VAR nos minutos finais que roubou a atenção e gerou debates acalorados entre torcedores e especialistas.
Primeiro tempo: Maringá sai na frente
O Maringá começou o jogo com muita energia e abriu o placar aos 16 minutos do primeiro tempo. Maranhão aproveitou um erro na saída de bola do Atlético-MG, girou dentro da área e finalizou com precisão, colocando o time da casa em vantagem. O Atlético-MG, que buscava reagir, teve boas chances com Fausto Vera e Hulk, mas o goleiro Rafael William e a trave impediram o empate.
Aos 43 minutos, o Galo conseguiu igualar o placar. Após cobrança de falta de Gustavo Scarpa, Igor Rabello desviou de cabeça e marcou o gol que levou o jogo empatado para o intervalo.
Segundo tempo: reviravoltas e polêmicas
Na etapa final, o Maringá voltou a liderar o placar logo aos 5 minutos, quando Fausto Vera, em um lance infeliz, marcou contra após cobrança de falta de Léo Ceará. O time paranaense mostrou força e continuou pressionando, mas o Atlético-MG não se entregou.
Aos 24 minutos, Hulk, estrela do Galo, empatou novamente o jogo com um chute certeiro dentro da área, mostrando sua habilidade e experiência em momentos decisivos. O Atlético-MG ainda teve chances de virar o placar, mas o goleiro Rafael William fez defesas importantes para manter o empate.
A polêmica do VAR
Nos acréscimos, o Maringá reclamou de um pênalti não marcado em Gustavo Vilar, que teve a camisa puxada por Cuello, do Atlético-MG, durante uma disputa de bola aérea. O árbitro Denis da Silva Ribeiro Serafim foi chamado pelo VAR para revisar o lance, mas decidiu não assinalar a penalidade, alegando que o puxão não causou impacto suficiente para impedir a jogada.
A decisão gerou revolta entre os jogadores e a torcida do Maringá, que usou as redes sociais para ironizar o episódio, destacando a resistência da camisa que não rasgou.
A CBF divulgou o áudio da comunicação entre o árbitro e o VAR, onde ficou claro que o árbitro considerou o agarrão como insuficiente para alterar o resultado da jogada. A análise do lance, no entanto, continua sendo alvo de críticas, com muitos apontando inconsistências na interpretação da regra.
Estatísticas e destaques
O jogo foi marcado por equilíbrio e intensidade. O Maringá teve 59% de posse de bola, enquanto o Atlético-MG ficou com 41%. As equipes finalizaram 15 vezes ao todo, com destaque para Maranhão, pelo lado do Maringá, e Hulk, pelo Atlético-MG, que foram os protagonistas dos gols.
O goleiro Rafael William, do Maringá, foi um dos destaques da partida, com defesas cruciais que impediram a vitória do Galo. Pelo Atlético-MG, Igor Rabello e Hulk mostraram eficiência nos momentos decisivos, garantindo o empate fora de casa.
O que esperar do jogo de volta
Com o empate no jogo de ida, a decisão da vaga para as oitavas de final da Copa do Brasil será definida no dia 21 de maio, na Arena MRV. Sem a regra do gol fora de casa, qualquer novo empate levará a disputa para os pênaltis.
O Atlético-MG, que contará com o apoio de sua torcida, busca confirmar o favoritismo e avançar na competição, enquanto o Maringá promete lutar até o fim para surpreender o adversário.
Próximos jogos
Pela Série C, o Maringá volta a campo no sábado, às 17h, contra o Confiança, no Estádio Willie Davids, pela quarta rodada. O Dogão é o terceiro colocado e ainda não perdeu na terceira divisão nacional.
O Galo vai jogar na segunda-feira, às 20h, contra o Juventude, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, pela sétima rodada do Brasileirão.
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