Foto: Rubens Chiri/Saopaulofc.net
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A Conmebol abriu um processo disciplinar contra o volante Damián Bobadilla, do São Paulo, após a acusação de xenofobia feita pelo lateral Miguel Navarro, do Talleres, durante o jogo entre as equipes pela Copa Libertadores.
Investigação e possíveis punições
A entidade sul-americana informou que está coletando provas, incluindo imagens e entrevistas, para analisar o caso antes de tomar uma decisão sobre eventuais sanções.
Caso seja comprovado o ato de discriminação, Bobadilla pode ser suspenso por quatro meses, conforme prevê o Artigo 15 do Código Disciplinar da Conmebol.
Qualquer jogador ou oficial que insultar o atentar contra a dignidade humana de outra pessoa ou grupo de pessoas, por qualquer meio, tendo como motivos a cor da pele, raça, sexo ou orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem, será suspenso por pelo menos dez (10) partidas ou por um período mínimo de quatro (4) meses. Em caso de reincidência, podem ser penalizados com a proibição de exercício atividades relacionadas ao futebol por cinco (5) anos, ou qualquer outra sanção adicional estabelecida no artigo 6º deste Código.
Reação de Bobadilla e do São Paulo
O jogador do São Paulo já se pronunciou sobre o caso, afirmando que “reagiu mal no calor do jogo” e pedindo desculpas publicamente. O clube paulista, por sua vez, declarou que está acompanhando atentamente a apuração dos fatos e que orientará Bobadilla por meio de medidas educativas conduzidas pela área de compliance.
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