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Presidente do Athletico critica Corinthians por dívidas e acusa clube de inadimplência

Rodrigo Coca/Agência Corinthians

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O presidente do Athletico Paranaense, Mário Celso Petraglia, fez duras críticas ao Corinthians em relação ao atraso de pagamentos pela transferência do meio-campista Alex Santana.

Em entrevista ao portal Trétis, Petraglia não poupou palavras ao descrever o clube paulista como “vigarista”, acusando-o de não cumprir com suas obrigações financeiras.

O caso, que envolve uma dívida de R$ 12,3 milhões, foi levado à Justiça pelo clube paranaense, gerando grande repercussão no cenário esportivo brasileiro.

A origem da polêmica

Alex Santana foi contratado pelo Corinthians em julho de 2024, após uma passagem de duas temporadas e meia pelo Athletico. O acordo previa o pagamento em três parcelas, sendo a primeira quitada no ato da transferência.

No entanto, as duas últimas parcelas, que deveriam ter sido pagas até fevereiro de 2025, permanecem em aberto. O Athletico afirma que o valor total da dívida, incluindo juros e correções, chega a R$ 12,3 milhões.

Declarações de Petraglia

Em sua entrevista, Petraglia foi contundente ao criticar o Corinthians, afirmando que “clubes vigaristas compram jogadores e não pagam ninguém”. O presidente do Athletico também destacou que o clube paranaense está buscando o bloqueio de recursos do Corinthians provenientes da Liga Forte União, da TV Record e de anúncios publicitários, caso o pagamento não seja realizado.

A resposta do Corinthians

Procurado pela imprensa, o Corinthians optou por não comentar o caso, alegando que “não costuma falar sobre processos em andamento”.

O clube paulista enfrenta uma série de desafios financeiros e busca reestruturar suas dívidas por meio do Regime Centralizado de Execuções (RCE), previsto na Lei da SAF. Esse mecanismo organiza uma fila de credores e prevê o pagamento de R$ 367 milhões em até dez anos, evitando o bloqueio de verbas.

Impacto no cenário esportivo

A polêmica entre Athletico e Corinthians levanta questões sobre a gestão financeira dos clubes brasileiros e a necessidade de maior transparência nas negociações. O caso também evidencia os desafios enfrentados pelos clubes menores ao lidar com inadimplências de grandes equipes, que muitas vezes possuem maior influência política e econômica.

Próximos passos

O Tribunal de Justiça de São Paulo deve julgar o caso nos próximos dias, determinando se o Corinthians será obrigado a realizar o pagamento imediato ou se poderá recorrer ao RCE para quitar a dívida. Enquanto isso, o Athletico segue firme em sua posição, buscando garantir seus direitos e evitar prejuízos financeiros.

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