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Gabigol critica CBF após polêmica de arbitragem

Gustavo Aleixo/Cruzeiro

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A segunda rodada do Campeonato Brasileiro foi marcada por polêmicas envolvendo a arbitragem, e o atacante Gabigol, do Cruzeiro, não hesitou em expressar sua indignação nas redes sociais.
Após a derrota por 3 a 0 para o Internacional, no Beira-Rio, o jogador ironizou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em uma publicação que gerou repercussão. A crítica veio após a expulsão do zagueiro Jonathan Jesus, em um lance que gerou controvérsia e protestos por parte da equipe celeste.

A polêmica da expulsão

Aos 20 minutos do primeiro tempo, Jonathan Jesus foi expulso após uma disputa com Wesley, atacante do Internacional, na entrada da área. O árbitro Marcelo de Lima Henrique considerou que o zagueiro impediu uma clara oportunidade de gol, aplicando o cartão vermelho direto. A decisão foi mantida mesmo após pedidos de revisão pelo VAR, o que gerou revolta entre os jogadores e a diretoria do Cruzeiro.

A expulsão mudou os rumos da partida, que ainda estava empatada em 0 a 0. Com um jogador a menos, o Cruzeiro viu o Internacional dominar o jogo e construir a vitória com gols de Alan Patrick, Enner Valencia e Borré.

A crítica de Gabigol

Após o jogo, Gabigol utilizou suas redes sociais para criticar a CBF, fazendo referência a um ofício enviado pela entidade aos clubes e federações na semana anterior. No documento, a CBF orientava os árbitros a punir com cartão amarelo os jogadores que utilizassem o drible conhecido como “subir na bola”, considerado provocativo e gerador de conflitos em campo.

Em sua publicação, o atacante escreveu: “Enquanto isso, a preocupação é subir na bola”, acompanhada de emojis de palmas, em tom de ironia. A mensagem faz alusão à prioridade dada pela CBF a questões consideradas menos relevantes, enquanto decisões de arbitragem continuam gerando controvérsias e impactando os resultados das partidas.

Repercussão e protestos

A crítica de Gabigol não foi isolada. A diretoria do Cruzeiro também se manifestou, encaminhando protestos formais à CBF e exigindo providências sobre a atuação da arbitragem no jogo contra o Internacional. Em entrevista coletiva, o empresário Pedro Lourenço, dono da SAF do Cruzeiro, pediu intervenção das autoridades para garantir maior transparência e justiça no futebol brasileiro.

A polêmica também reacendeu debates sobre o uso do VAR e a qualidade das decisões tomadas pelos árbitros. O áudio das conversas entre os árbitros de campo e os responsáveis pelo VAR foi divulgado pela CBF, mas não convenceu os torcedores e dirigentes do Cruzeiro, que consideraram a expulsão de Jonathan Jesus como “completamente absurda”.

Contexto do ofício da CBF

O ofício da CBF sobre o drible “subir na bola” foi motivado por um lance protagonizado pelo jogador Memphis Depay, do Corinthians, na final do Campeonato Paulista contra o Palmeiras. A jogada gerou confusão e confrontos entre os jogadores, levando a entidade a estabelecer punições para evitar situações semelhantes no futuro.

A regulamentação, no entanto, foi amplamente criticada por jogadores e especialistas, que consideraram a medida exagerada e desnecessária. Gabigol, ao ironizar a CBF, trouxe à tona a insatisfação de muitos atletas com a gestão da entidade e suas prioridades.

Impactos no Cruzeiro e no Brasileirão

A derrota para o Internacional deixou o Cruzeiro com quatro pontos na tabela, após uma vitória e uma derrota nas duas primeiras rodadas. A equipe celeste agora busca se recuperar e superar os desafios impostos pelas polêmicas de arbitragem.

A crítica de Gabigol e os protestos do Cruzeiro também colocam em evidência a necessidade de melhorias na arbitragem e na gestão do futebol brasileiro. A CBF, por sua vez, enfrenta pressão para revisar suas decisões e garantir maior credibilidade ao Campeonato Brasileiro.

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