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“Quem não quiser, pode sair”: Capitão explode após eliminação da Inter pro Fluminense no Mundial

Reprodução/X

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A eliminação da Inter de Milão para o Fluminense, por 2 a 0, nas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2025, gerou fortes repercussões internas no clube italiano.

O capitão Lautaro Martínez não poupou críticas ao comportamento de alguns companheiros e, em entrevista à emissora DAZN, deixou claro seu descontentamento com a postura de parte do elenco.

“Eu quero brigar pelos principais títulos. Quem quiser permanecer na Internazionale, muito bem, vamos lutar. Mas quem não quiser ficar, pode ir embora. Precisamos de jogadores que queiram estar aqui. Estamos vestindo uma camisa importante. Precisamos de uma mentalidade de alto nível ou, por favor, vá embora”, disparou o atacante argentino.

Críticas veladas e possível recado a Çalhanoglu

Embora Lautaro não tenha citado nomes, a imprensa italiana especula que o recado tenha sido direcionado ao meio-campista Hakan Çalhanoglu, que não participou do Mundial e estaria com o futuro indefinido no clube. O presidente da Inter, Beppe Marotta, reforçou essa leitura:

“A fala de Lautaro é muito significativa. Ele é o capitão e quer um senso de pertencimento. Eu digo: o discurso se refere a Çalhanoglu. Mas não devemos culpá-lo. Vamos conversar com ele e, se for o caso, resolver a situação da melhor forma”.

Desabafo e pedido de desculpas à torcida

Lautaro também pediu desculpas aos torcedores que acompanharam a equipe nos Estados Unidos e reforçou seu compromisso com o clube:

“Minha mensagem é clara. Eu vi coisas que não gostei. Não vou mencionar nomes. Peço desculpas aos torcedores, que vieram até aqui para nos acompanhar de perto. Eu sou o capitão e quero manter as coisas no topo”.

Inter decepciona no Mundial e encerra participação precoce

A Inter chegou ao torneio como uma das favoritas, mas teve desempenho irregular: empatou com o Monterrey, venceu o Urawa Reds e o River Plate, mas caiu diante do Fluminense com gols de Cano e Hércules.

Apesar de ter mais posse de bola (66%), o time italiano finalizou pouco e sofreu com a intensidade do adversário brasileiro.

Assista à entrevista:

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