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O técnico Carlo Ancelotti definiu, nesta quarta-feira (21 de maio), os integrantes de sua comissão técnica na Seleção Brasileira, oficializando nomes que o acompanharão na jornada rumo à Copa do Mundo de 2026. O treinador italiano optou por um grupo exclusivamente profissional, sem a presença de ex-jogadores brasileiros campeões do mundo, apesar da pressão de alguns ídolos do futebol nacional.
Comissão técnica exclusiva de Ancelotti
O comandante da Seleção virá ao Brasil com uma equipe formada por nomes de sua confiança. Os escolhidos incluem:
- Davide Ancelotti (assistente técnico e filho de Carlo Ancelotti)
- Beniamino Fulco (genro do treinador, responsável pela preparação física)
- Francesco Mauri (especialista em ciência esportiva e treinamento físico)
- Simone Montanaro (analista de desempenho)
- Paul Clement (inglês que já trabalhou com Ancelotti no Real Madrid e Bayern de Munique como auxiliar técnico)
Com a chegada de sua comissão técnica pessoal, Ancelotti sinaliza uma abordagem internacionalizada, confiando em um modelo de gestão e preparação que já obteve sucesso nos clubes europeus onde trabalhou.
Ausência de ex-jogadores brasileiros e pressão nos bastidores
Nos últimos meses, alguns ex-jogadores campeões do mundo demonstraram interesse em integrar a comissão técnica da Seleção Brasileira, sugerindo um papel ativo no desenvolvimento do grupo e na gestão do vestiário. Entre os nomes ventilados estavam Ronaldo, Rivaldo e Cafu, que teriam manifestado disposição para colaborar com Ancelotti e a estrutura da CBF.
No entanto, o treinador italiano preferiu uma equipe estritamente profissional, sem influência de ex-atletas. A decisão foi interpretada por setores da imprensa como um sinal de que Ancelotti deseja autonomia total na condução do projeto da Seleção, focando em sua metodologia e nos conceitos modernos de futebol.
Apesar do lobby nos bastidores, a CBF confirmou a formação da comissão técnica sem mudanças na estrutura inicial planejada por Ancelotti. O objetivo do treinador é manter uma dinâmica de trabalho similar à adotada em seus clubes europeus, sem interferências externas na tomada de decisões.
Seleção Brasileira e expectativa para o novo ciclo
A chegada de Carlo Ancelotti e sua comissão técnica representa um dos maiores investimentos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nos últimos anos. A entidade aposta na experiência do italiano para remodelar a estrutura da Seleção e consolidar uma identidade competitiva até 2026.
O primeiro grande teste do novo comando técnico será nos jogos contra Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, que acontecem em junho. Os torcedores aguardam ansiosos para ver como Ancelotti implementará seu estilo na equipe, especialmente sem a presença de ex-jogadores campeões do mundo nos bastidores.
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