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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou o áudio da comunicação entre o árbitro Denis da Silva Ribeiro Serafim e o VAR, comandado por Charly Wendy Straub Deretti, sobre o lance polêmico ocorrido no empate por 2 a 2 entre Maringá e Atlético-MG, pela terceira fase da Copa do Brasil.
O Lance Polêmico
O episódio aconteceu aos 44 minutos do segundo tempo, após uma cobrança de escanteio do Maringá. O zagueiro Gustavo Vilar teve sua camisa puxada por Cuello, atacante do Atlético-MG, dentro da área. Apesar do puxão, Vilar conseguiu cabecear a bola, mas sem efetividade. O árbitro de campo não assinalou a penalidade, e o VAR recomendou a revisão do lance no monitor.
Durante a análise, Charly Wendy destacou que houve um “agarrão acintoso” na camisa do jogador e solicitou que o árbitro avaliasse se o impacto do puxão interferiu na jogada. Denis Serafim, após revisar o lance por vários ângulos, concluiu que o agarrão não causou impacto suficiente para atrapalhar o cabeceio de Vilar e decidiu reiniciar o jogo com tiro de meta.
Confira:
Repercussão
A decisão gerou revolta entre os jogadores, a torcida do Maringá e o próprio clube, que usaram as redes sociais para ironizar o episódio.
O clube também publicou uma mensagem agradecendo à fornecedora de material esportivo pela resistência da camisa, que não rasgou mesmo com o puxão.
O zagueiro Gustavo Vilar também criticou a decisão, afirmando que o árbitro não teve personalidade para marcar o pênalti. Já o técnico Jorge Castilho adotou uma postura mais moderada, reconhecendo a dificuldade de interpretar o lance.
Com o empate, a decisão da vaga para as oitavas de final será definida no jogo de volta, marcado para o dia 21 de maio, na Arena MRV, em Belo Horizonte. Caso o placar volte a terminar empatado, a classificação será decidida nos pênaltis.
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