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São Paulo rescinde contrato de patrocínio com a Viva Sorte e busca ressarcimento por quebra de acordo

Foto: São Paulo

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O São Paulo Futebol Clube anunciou na sexta-feira, 17 de abril de 2025, a rescisão de contrato de patrocínio com a empresa Viva Sorte. O acordo, firmado em agosto de 2024 e válido até o final de 2026, foi rompido devido a um conflito de interesses envolvendo outra patrocinadora do clube, a Superbet.

A marca da Viva Sorte, que estampava os ombros das camisas de treino e jogo do Tricolor, deixou de ser exibida no último domingo, 20 de abril, durante a partida contra o Santos, no Estádio do Morumbi. No lugar, o clube passou a exibir a logo do “Consórcio do São Paulo FC”.

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Foto: São Paulo

Em comunicado oficial enviado à imprensa, a diretoria do São Paulo confirmou o fim do vínculo com a empresa e declarou que as ações conjuntas realizadas no período de parceria também estão encerradas. Entre essas iniciativas, destaca-se o lançamento do produto “Viva Sorte São Paulo”, em 2024, voltado à torcida tricolor, cuja receita era compartilhada entre o clube e a empresa.

A decisão de romper o contrato teve como motivação principal a criação de uma plataforma de apostas pela Viva Sorte, lançada em janeiro de 2025. A medida gerou um conflito com a Superbet, patrocinadora principal do São Paulo, que recentemente renovou seu vínculo até o ano de 2030.

A nova plataforma da Viva Sorte foi considerada uma concorrente direta da Superbet, comprometendo a relação comercial entre o clube e as empresas.

Além da rescisão, o São Paulo notificou a Viva Sorte sobre a cobrança da multa contratual prevista no acordo, alegando mudança no “objeto do contrato” por parte da empresa. Caso a Viva Sorte não concorde com o pagamento, a diretoria do clube informou que pretende buscar ressarcimento por vias judiciais.

O contrato de patrocínio entre o São Paulo e a Viva Sorte era avaliado em R$ 45 milhões. Até dezembro de 2024, o clube havia recebido R$ 7,8 milhões da empresa. Nos próximos dois anos, o Tricolor receberia R$ 18,6 milhões anuais, pagos em parcelas mensais de R$ 1,6 milhão.

Com a rescisão, o clube deixará de arrecadar aproximadamente R$ 30,8 milhões, impactando diretamente seu orçamento para 2025 e 2026.

A diretoria do São Paulo, por sua vez, afirmou que está concentrada em encontrar novos parceiros comerciais para preencher a lacuna deixada pela rescisão com a Viva Sorte. O clube reforçou seu compromisso com a transparência e destacou a importância de manter relações comerciais alinhadas com os objetivos estratégicos do Tricolor.

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